Quem ama joias sabe que existem vários tipos de ouro. Amarelo, branco, rosé, negro, vermelho etc… Ou seja, existe ouro para todos os gostos.
No entanto, o que pouca gente sabe é que eles não são apenas diferentes na cor. Eles se diferenciam também pela sua composição.
Na matéria da semana, explicamos um pouco sobre essas diferenças e o que faz com que cada peça seja única!
Tipos de ouro e suas diferenças
A princípio, todo ouro é puro. Porém, ao mudar sua cor, altera-se também sua composição. Desse modo, o que define sua coloração é a proporção de elementos químicos misturados. Contudo, todos têm um grau de aproximadamente 75% de pureza.
Por exemplo, para criar o tipo amarelo, mistura-se a esses 75% cerca de 2,5% de prata e 12,5% de cobre.
Já o branco é criado a partir de 75% de ouro puro com 25% de paládio.
Outro ouro queridinho é o rosé. Neste caso, soma-se aos 75% do metal puro mais 12,5% de cobre e 12,5% de prata.
Além dos modelos clássicos e tradicionais, existem ainda outros mais exuberantes. Entre eles estão o ouro de cor negra, o vermelho e o verde. Para chegar ao primeiro, deve-se acrescentar 25% de cobalto. Já o segundo, traz em sua composição mais 25% de cobre. Quanto ao verde, mistura-se 15% de prata, 6% de cobre e 4% de cádmio.
Entre as tonalidades mencionadas desse metal nobre, o mais valioso costuma ser o ouro branco. Isso se justifica justamente pela sua composição trazer menos metais do que os outros tipos.
Qual a diferença entre ouro 18k e 24k?
O que os diferencia é a quantidade de ouro em uma liga, isto é, seus quilates. Por sua vez, o quilate é uma unidade de medida extremamente antiga. Estima-se que ela começou a ser empregada pelos hindus, por volta do século 12 a.C.
Uma peça pura tem aproximadamente 24 partes de 99% desse metal, por isso 24 quilates. Desse modo, esta peça é a mais pura de todas e, portanto, a mais valiosa.
Já o ouro em 18k é feito com menos ligas do metal nobre. Abaixo dessa quantidade, encontram-se ligas menos valiosas fundidas com outros metais.
Para diferenciá-los, recomenda-se consultar um joalheiro. Porém, você pode tentar distingui-los pela coloração. Mas não se deixe enganar pelo teste da mordida! Como muitas dessas peças são folheadas (ou seja, cobre-se a peça com uma folha fina de ouro) é possível que você estrague a joia, deixando marcas do dente.
Como saber se minha jóia é de ouro?
Um dos métodos que o joalheiro possivelmente irá empregar é testar a densidade do material. Inclusive, existe uma história famosa sobre isso. Conta-se que o Rei Hierão II (206-15 a.C), de Siracusa, pediu para o filósofo e matemático Arquimedes descobrir se sua coroa era realmente feita de ouro.
Foi então que Arquimedes decidiu tomar um banho. Então, percebeu que a ao entrar na banheira, parte da água transbordava. Assim, chegou à conclusão de que o volume de água era igual ao volume do corpo nela mergulhado. Reza a lenda que foi tanta sua emoção, que ele teria saído pelas ruas gritando “eureka”, o que significa, em grego, eu descobri.
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