
Entenda a relação entre as fases da lua e o ciclo menstrual
Conversamos com a terapeuta Vivi Amorim para entender mais sobre a “ciclicidade”
As fases da lua têm muita influência no campo energético das mulheres. Além de afetarem diretamente as marés, elas exercem também um grande poder em nossas vidas, em nossas ações e decisões no dia a dia.
Isso se deve à relação energética direta que a lunação tem com o ciclo menstrual. Dessa forma, assim como a lua, as mulheres também passam por quatro fases por mês. Mesmo mulheres que não menstruam (seja por causa de algum dispositivo de contracepção, ou porque entraram na menopausa) também são afetadas pelas fases da lua.
Entender essas fases, seus efeitos e suas causas é importante para nosso amadurecimento emocional e também para nos conhecermos ainda mais. Leia mais!
O ciclo da mulher
Fase menstrual
Toda mulher sabe que a menstruação é uma dança hormonal. Uma verdadeira montanha-russa de emoções. Isso acontece especialmente porque no início desse período temos uma baixa nos índices de estrógeno e progesterona. Por causa disso, sangramos.
Além do mais, devido à redução desses hormônios, podemos nos sentir mais cansadas e introspectivas. Podemos ainda ter dores de cabeça, tontura, dor nas pernas etc. No entanto, cada mulher passa por experiências e tem sintomas diferentes.
Nessa fase, pegue leve. Não se cobre mais do que deveria. Traga para sua rotina pedras como quartzo verde ou então esmeralda. Seja na forma de uma pedra bruta durante a meditação, seja como uma joia. O importante é tê-las por perto. Afinal, esses minerais emanam uma energia de cura fortíssima, ideal para esse período do ciclo.
Fase folicular
Nessa fase, que ocorre do sexto ao décimo dia menstrual, há um aumento do estrógeno em nosso corpo. Esse hormônio faz com que nos sintamos mais dispostas e cheias de energia.
Essa é uma fase na qual nos sentimos bastante criativas. Nossas ideias ficam bombando, nossa produtividade aumenta.
Para potencializar a energia dessa fase, pode-se utilizar a ametista. Além se de ser um grande amuleto contra o estresse e a ansiedade (que podem vir com essa aceleração inesperada), a ametista é uma pedra de transmutação energética. Utilize-a, ao meditar, no chakra cardíaco.
Fase ovulatória
Entre os dias 11 e 14 do ciclo, entramos na fase ovulatória. É quando os índices de estrógeno começam a cair, à medida que os de progesterona vão aumentando.
Trata-se de um período no qual ficamos mais expressivas e comunicativas. Nesta fase, inclusive, liberamos feromônios.
Por isso, o quartzo rosa é ideal para fortalecer a elevada autoestima que vem com esse período. A “pedra do amor” irá te deixar ainda mais empoderada e confiante. Além dela, a opala e a opalina podem realçar seu lado mais “sexy” durante essa fase.
Fase Lútea
Por fim, esta é a fase que marca o fim do ciclo. Ela pode ocorrer entre os dias 15 e 28, ou ainda 38, dependendo do ciclo de cada mulher.
Neste período, eleva-se ainda mais a progesterona no organismo. Por isso, é um período de muita produção e disposição. Isso pode durar até uma semana antes da menstruação chegar. No entanto, algumas mulheres começam a sentir os sintomas dessa fase cerca de dez dias antes de menstruarem.
Uma semana antes de acabar essa fase é quando os níveis de progesterona voltam a cair. Assim, vem aquele cansaço, aquele desânimo que todas conhecemos. Para combater isso, acrescente a pedra citrino à sua rotina de meditação ou então como um adereço em seus looks.
O citrino é um mineral fortemente ligado à prosperidade e à liberdade, propriedades que te ajudarão a atravessar esse período e a se preparar para o próximo ciclo.
As fases da Lua
Lua nova
A lua nova traz consigo uma sensação de vigia. É a fase na qual nossas percepções são aguçadas.
Esse é o momento perfeito para planejarmos nosso futuro mas também olharmos para nosso passado. Assim, encontraremos sabedoria para melhorarmos nossas atitudes e nos tornarmos pessoas mais emocionalmente equilibradas.
Nesta fase, você pode acrescentar à sua rotina pedras ligadas à transformação. Ou ainda pedras que transmutam energias. Algumas delas são a ametista e a azurita.
Lua crescente
Nessa fase da lua, nos deparamos com um período de movimentação, de disposição. A lua crescente, no arquétipo da mulher, representa a menina. Desse modo, este é o momento para se permitir conectar com sua criança interior.
Algumas pedras que se associam a essa fase são jaspe e amazonita. Elas emanam uma energia quente, que te deixará ainda mais disposta.
Lua cheia
Já a lua cheia é quando nos abrimos mais às energias do universo. Esta é uma lua diretamente ligada à ação, pois está associada ao arquétipo materno. Em outras palavras, é o momento em que nos tornamos aquela mãe coruja que faz mil coisas.
Uma das pedras que melhor se relaciona a esta fase é o quartzo rosa e a ágata de fogo. As duas têm em comum o fato de serem pedras movimentadoras, energeticamente ativas.
Lua minguante
A lua minguante representa tanto o fim quando o começo de um ciclo. Neste momento, nos tornamos mais introspectivas e podemos até sentir uma certa melancolia.
Trata-se de uma ocasião na qual estamos mais vulneráveis, mais à flor da pele. Durante a lua minguante, baixamos a guarda, ficamos sem aquela energia que sentíamos na lua cheia.
No entanto, o que é considerado negativo pode ser, do ponto de vista energético, extremamente positivo para a expansão de sua consciência e de sua espiritualidade.
Abrace sua melancolia e tente entendê-la, em vez de afastá-la. Para se fortalecer nesse período e tirar poderosos insights de sua introspecção, use a turmalina negra ou o olho de tigre. As duas pedras são fortes amuletos de proteção. Ambas funcionam como filtros energéticos.
Gostou da matéria? Deixe um comentário! Se quiser aprender ainda mais sobre o assunto, acompanhe as redes da consultora energética Vivi Amorim: @a3consultoria_energetica.

O empoderamento feminino no mercado de trabalho
Entenda como o empoderamento feminino reflete no mercado de trabalho
Durante a formação das primeiras sociedades, as mulheres tinham a responsabilidade de cuidar de suas casas, de seus maridos e de seus filhos. Cozinhar, limpar e nunca questionar o papel que desempenhavam eram as principais funções de uma boa mulher, como era considerada.
Porém, aos poucos, a partir da década de 70, as mulheres passaram a adquirir mais independência para estudar, profissionalizar-se e trabalhar em diferentes tarefas. Ainda é raro enxergá-las em posições de poder na comunidade, especialmente se considerarmos as mulheres pretas e indígenas. Ainda assim, é possível observar uma mudança na mentalidade da sociedade.
Quando as mulheres adquirem consciência de que são responsáveis por seus futuros, de que podem estudar o que quiserem e de que é possível ocupar espaços que antes lhes eram negados, o empoderamento feminino se constrói. Para que esse conceito seja percebido, é importante que todas as mulheres tenham as mesmas oportunidades, que todas elas avancem juntas no mercado de trabalho, por exemplo.
Embora seja um longo caminho a percorrer até que as desigualdades que poluem a sociedade sejam revertidas em empoderamento de grupos sociais excluídos, já é possível observar sinais de que esse processo está em andamento. Uma das evidências disso é a atuação das mulheres no desenvolvimento de empreendimentos próprios, que recebem cada vez mais atenção.
Segundo uma pesquisa feita pelo Monitor Global de Empreendedorismo (Global Entrepreneurship Monitor) em 2018, 48% dos empreendimentos iniciais são comandados por mulheres. Nos empreendimentos que já estão inseridos no mercado, elas equivalem a 43% do total. Assim, observa-se que as mulheres estão construindo seus sonhos e adquirindo independência financeira de forma autônoma, significativamente.
Infelizmente, elas ainda não são a maioria da força produtiva do Brasil, e enfrentam muitas dificuldades para ocupar esse posto. Como a criação dos filhos ainda é fortemente atribuída às mulheres, em muitos casos elas precisam deixar o mercado de trabalho para cuidar das crianças. A Fundação Getúlio Vargas identificou, em 2017, que 48% das mulheres abriram mão de seus empregos antes que os filhos fizessem um ano de vida.
Em contrapartida, a Rede Mulher Empreendedora, em 2016, apontou que 75% das mulheres empreendedoras iniciaram os negócios delas depois de terem filhos, quando saíram do mercado corporativo. Dessa forma, entende-se que as mulheres estão atuando como protagonistas de suas histórias, adotando formas de trabalho que se encaixam melhor com as funções que desempenham.
Sem o empoderamento feminino, as mulheres ainda estariam fadadas a ter filhos e a cuidar de suas casas, exclusivamente, dependendo de outras pessoas para ter uma renda, além de não ver as necessidades delas atendidas por produtos disponíveis para compra ou em rotinas de trabalho. É essencial que as mulheres se unam, apoiem-se e lutem por seus sonhos, para que a sociedade apresente mais diversidade e mais igualdade naquilo que é oferecido.
Foto: João Furlan
Empreendedora: Manu Fisch
Por Julia Gravalos Benini